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"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”. Amyr Klink.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Rio Gallegos a Rio Grande - Aduanas e Rípio.

10o. dia - 22-11-10 - Segunda-feira

Saímos de Rio Gallegos pela manhã e novamente pegamos a Ruta 3, rumo ao sul. Cerca de 70 km adiante está a fronteira com o Chile.
Este dia seria o mais burocrático da viagem pois teríamos que sair da Argentina, entrar no Chile, fazer a travessia de balsa pelo estreito de Magalhães, sair do Chile e entrar na Argentina novamente... ufa...!
A Aduana na entrada no Chile estava cheia... previsão de 3 horas de espera pra fazer a imigração. Enquanto aguardávamos na fila, conhecemos Claudio, um motociclista argentino que estava voltando de Entre Ríos e iria para Rio Grande, 200 km antes de Ushuaia. Ele se propôs a nos acompanhar neste trajeto, o que foi de grande valia, pois ainda não conhecíamos as tão temidas estradas de rípio.

Entrando na balsa para travessia do estreito de Magalhães

Após a entrada no Chile, seguimos adiante para fazer a travessia do estreito de Magalhães partindo de Cerro Sombrero até Punta Delgada, durante a travessia os golfinhos acompanhavam a embarcação, o que proporcionou belo espetáculo.
Até então só havíamos trafegado por estradas em excelentes condições desde que saímos do Brasil, mas agora teríamos pela frente 100 km de rípio, até San Sebastián e isso dava uma certa apreensão.
Neste trecho, o Claudio com sua GS 1200, iria na frente e nos mostraria o caminho das pedras (literalmente). Desta forma passamos por esse trecho numa boa, mantendo uma média de 80 km/h. Até o Edson que sentia arrepio só de falar em rípio, tirou de letra.
Chegando em Rio Grande já estava escurecendo, o que aqui nesta época ocorre as 22h, e o Claudio nos ajudou a procurar um local para ficar. Ao chegarmos no hotel encontramos o Gaspar, de Botucatu, SP, membro do Brazil Rider´s e que também estava na cidade. Junto a ele, Guillermo outro motociclista argentino que também vive em Rio Grande. À noite fomos todos jantar juntos para contar história de viagens e tomar umas Quilmes em homenagem a "nuestros novos amigos hermanos".

Claudio (dir), motociclista argentino que vive na Patagônia e sabe tudo de rípio e vento...rsrs..

 Confraternização com nosso amigos "hermanos" Guillermo e Claudio, junto com o Gaspar (Brazil Rider´s) de Botucatu - SP

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